domingo, 30 de junho de 2013

FELICIDADE














Para alcançar a verdadeira felicidade, você precisa se sentir útil e, como conseqüência, beneficiar o outro.

Tem que fazer para você, mas de forma que ao outro beneficie. Isso é felicidade. E os que a experimentaram, tornaram-se santos: Irmã Dulce, Madre Tereza são alguns exemplos.

A liberdade é difícil de ser alcançada, porém, simples. Para ser livre é necessário entender que você existe fisicamente e em alma.
           
É compreender o que significa esta frase: Você é um ser espiritual em uma experiência física, e não um ser físico em uma experiência espiritual.

É a mente que propicia a liberdade: você é livre apenas em pensamento. E este é para que possa discernir o que está de acordo com a sua natureza. É para compreender e não para julgar.

Quando esvaziar os julgamentos de seu pensamento, e este for algo que lhe sirva, terá alcançado a liberdade.

Se você quer alcançar o amor, imagine o seu corpo como uma ampulheta: é preciso esvaziar a mente e encher o coração.

Pode estar muito difícil de decretar a sua liberdade, e você ter a certeza de que não conseguirá; mas não desista, pois isso não pode tirar de você a intenção de ser feliz e livre, senão morrerá em vida.

Texto extraído do livro: Sentidos.

domingo, 23 de junho de 2013

DESAPEGO




A interação com outros níveis de consciência e outras dimensões, é natural e simples, não sendo propriedade de ninguém.

A todos, sem exceção, é possível. É só desejar profundamente.

É preciso se desprender dos apegos que tornam o ego poderoso, mas que esvaziam o coração; que afligem, angustiam, entristecem e fazem surgir o estresse, a ansiedade.

O convite é para que se alcance o coração, desperte-se, e se apegue em si mesmo, e não no que se tem.

Descubra a sua importância. Tudo o que você consegue ver fisicamente, o que os seus olhos alcançam, é seu.

Nada o impede de ir àquele prédio maravilhoso, com muitos andares e vidros, usar o elevador, conviver com as pessoas.

E, se isso for complementado por uma tarefa a ser exercida, melhor ainda será o aproveitamento.

Tudo o que o homem construiu, o que está ao alcance da vista, o que pode ser tocado, cheirado, sentido, é seu.

Se o outro achar que é dele, respeite, reconheça que seja dele. Não atravesse a cerca, porque ele não compreende ainda. É essa equanimidade que traz a importância, a grandeza de cada um.

Ninguém lhe tira aquilo que você reconhece como seu; mas tira aquilo a que você se apega. E você se apega ao que lhe falta, ao que deseja muito.

Tudo o que você conseguiu conquistar e registrar no seu nome, respeite, cuide, zele. Mas que isso não seja maior que você.

Existem, entre os desencarnados, pessoas que foram milionárias, e há muito tempo sofrem pelo que deixaram. Para elas, as jóias não servem mais, e fazem mais mal do que bem.

Mas se você gosta, use, brilhe, faça o melhor proveito, mas não se apegue. Não permita que a jóia seja maior que você.

Faça com que a beleza dela seja do tamanho da sua, mas não maior. Não permita que ela diminua o outro.

Tudo é seu, enquanto você estiver aqui, nesse tempo.

Que o que você tem e está sob a sua responsabilidade não seja maior do que você.
Cresça, tenha mais; porque você, de posse dessa consciência, com certeza, fará bom uso.

Evolução não é pobreza material. É ter tanto quanto puder cuidar.

Se você não tem casa, mas cuida bem da que é do outro, uma casa lhe será confiada. Enquanto você não aprender a cuidar, isso não ocorrerá. É uma questão energética. Por isso, não despreze o que você tem, mas que não seja maior que você.

E se alguém não souber cuidar, ensine-o. Desapegar-se das coisas, não é deixar sem trato, sem cuidados. Porque você terá que prestar contas do que é seu, pois a experiência na Terra é material.


Cuidar dá muito trabalho, e você pode ser tentado a desistir. Se a medida do cuidar não lhe cansa, você está no caminho certo.

Texto extraído do livro: Sentidos.


domingo, 16 de junho de 2013

A AURA




A aura é a manifestação conjunta do corpo físico, da alma e da mente do ser humano, que se revela em forma de luz.

Essa luz está distribuída em três corpos: o etéreo, o emocional e o mental.

O corpo mais próximo do somático, o etéreo, é de um amarelo pálido, às vezes misturado com tons prateados. Sua função é defender o corpo de todas as maneiras possíveis.

Ao redor do corpo etéreo, tem-se o corpo emocional, a parte da aura em que as emoções e suas repercussões ficam registradas.

A terceira parte é o corpo mental. Sua cor depende dos pensamentos: uma simples mudança altera a cor. Quando está carregada de energia negativa pode envenenar a atmosfera da pessoa, bem como seus objetos de uso pessoal, sua casa, o ambiente de trabalho, deixando um rastro de impurezas ao longo de um percurso feito.

É na aura que tudo começa em nossas vidas. Uma doença, por exemplo, instala-se primeiro nela.

A doença entra pelo corpo mental, instala-se no corpo emocional e se manifesta no corpo físico.

A aura é constituída de células astrais minúsculas, onde tudo pode ser gravado. Quando assistimos a um filme, todas as imagens ficam registradas em nossa aura e, por algum tempo, sentimo-nos envolvidos pela história, como se fizéssemos parte dela, influenciados pela energia dos atores e do ambiente em que o enredo se desenrola.

Nesse período de tempo, nosso humor e nossas decisões começam a ser modificados sutilmente, sem que percebamos conscientemente.

Com a luz do Sol todas essas imagens vão sendo desfeitas, pois são gravadas  muito levemente.

Não é o que acontece com as cenas de nossas encarnações anteriores, que ficam fortemente gravadas em nossa aura e só podem ser liberadas num trabalho de desenvolvimento pessoal e auto-conhecimento, o qual nos leva à autocura.


Texto extraído do livro: Sentidos.
                                  


domingo, 9 de junho de 2013

EVOLUÇÃO




Há milênios a vida se modifica, transforma-se, transcende a cada renascer de si mesma.

Observando um feto, um bebê, uma criança, até chegar à idade adulta, o ser humano passa por muitos estágios de desenvolvimento.

Primeiramente imerso em água, nada como peixe no mar, origem de toda a vida na Terra.

Depois, já fora do meio líquido, rasteja e quase sem que se perceba, engatinha tal qual um leão, um gato, um cachorro.

E não se dá por satisfeito, porque em seu interior, há uma estranha força que faz com que se levante, e caminhe ereto. 

Passa por nova fase, talvez a mais importante de todas, que o diferencia dos outros animais: já não balbucia sons desconexos tal qual homem das cavernas na demonstração de seus sentimentos; inicia uma linguagem coerente, de acordo com o que sente e pensa.

E essa transformação não terminou, pois a vida é tão abundante quanto se pode imaginar.


Texto extraído do livro: Sentidos.


domingo, 2 de junho de 2013

CURA ESPIRITUAL


Observando a  humanidade percebemos que  a religião, numa determinada época, era absoluta. Depois apareceram os cientistas que começaram a dizer que a Terra era redonda. Iniciava-se a descoberta das Leis da Física.

A ciência provou muitos fatos, até então considerados milagres pela Igreja.

Muitos anos se passaram e, atualmente, a religião deixa o absolutismo para render-se à constatação dos fatos da ciência.

Surge a consciência espiritual.

Não é  diferente do que fizeram São Francisco de Assis, São Vicente de Paulo, Dom Bosco, que venceram sozinhos a consciência da necessidade de se tratar do leproso, assistir à criança e ao idoso.

Na experiência humana sabia-se, antigamente, que as pessoas nasciam, cresciam, amadureciam, envelheciam e morriam.

Atualmente não se tem certeza que irá passar por todas essas fases, antes de se chegar à morte.

No passado tudo era muito previsível. A vida era respeitada, parecia ser uma bênção que todos recebiam. Hoje é algo muito complicado. Na vida, constantemente, depara-se com mortes que parecem inexplicáveis.

Diante destas mortes surgem questionamentos com relação a doenças que, supostamente, poderemos vir a ter.

No absolutismo da religião sempre havia alguém assistindo em comunhão com Deus, ainda que não curasse. E se curasse era milagre.


Hoje, tem-se a ciência tratando. Não existe mais a presença de um Deus que possa operar um milagre.

Por isto, desacreditando da ciência e dos médicos, tem-se recorrido às curas espirituais, nas quais, de vez em quando, acontecem alguns milagres.


Texto extraído do livro: Sentidos.