Todos os lugares são constituídos,
energeticamente, das intenções dos que para lá se dirigem. O somatório desses
desejos cria uma aura no ambiente.
Onde quer que estejamos, sempre haverá encontros. A vida é sempre assim e, muitas vezes, por não desejarmos adequadamente, esses encontros tornam-se difíceis.
É preciso, entretanto, que saibamos que os encontros independem de nós e que só os nossos desejos abrirão caminhos. Não conseguiremos fazer nada se não estivermos motivados pela vontade, pelo desejo e pelo querer.
Algumas vezes, temos a sensação de sermos arrastados para onde todos estão indo.
Quando se trata de nós mesmos, de nossas decisões pessoais, experimentamos a alegria, o desejo, a ansiedade, o medo, a angústia e a tensão.
Não podemos considerar os encontros como um peso, porque isto acabará gerando mal-estar e nos tornará cansados pelo pouco que tivermos para fazer.
Dessa forma, fragmentamo-nos em nossas vontades, facilitamos a entrada dos sentimentos contrários e ficamos susceptíveis à obsessão; assim, nossos encontros acabam sendo com a tristeza, com o desagradável.
O que acontecerá conosco amanhã, então, tem tudo a ver com as expectativas que alimentamos.
Texto extraído do livro: Sentidos.