Todos nós queremos um
mundo melhor, onde as pessoas possam viver e conviver, centradas em si mesmas,
donas de seus propósitos e, junto a seus parentes e amigos, compartilhando o
amor e a caridade.
Todos almejamos um clima de paz, equilíbrio e compreensão, onde estejamos predispostos às reconciliações, ao amor e ao perdão.
Todos almejamos um clima de paz, equilíbrio e compreensão, onde estejamos predispostos às reconciliações, ao amor e ao perdão.
É preciso criar uma atmosfera para as coisas acontecerem.
É como chover: a chuva não vem de repente. Antes, o tempo avisa e prepara-se.
Primeiro, vem o fogo, em forma de um grande raio; em seguida, vem o vento, o ar; e depois disto tudo, vem água.
Portanto, é necessário criar uma atmosfera para as coisas acontecerem.
É como no Natal e na passagem do ano, quando as pessoas estão em clima de festa, de mudanças, de renovação.
Nessa época do ano, algumas pessoas ficam reflexivas consigo mesma. E todos, de um jeito ou de outro, estão mais propensos a compartilhar o amor.
Há uma energia que não se sabe bem de onde vem, mas que invade, apesar das contrariedades e diferenças. Um sentir aflorado, motivação e novidade fazendo parte deste dia.
Para os sábios, todo dia é um dia especial e único. Para nós, demora um ano para ser Natal, para se fazer aniversário, ou para participar daquela festa de casamento, batizado ou formatura.
O que gera esse clima é a vontade das pessoas de que aquele dia se torne especial.
É possível sustentar esse clima. É só querer. Mas para conquistar isso, é preciso criar condição para que aconteça. É preciso ser dono de si mesmo, começando por reconhecer o simples, como o amor e o respeito pelos nossos próprios pais.
Reconhecer a beleza de nosso dia-a-dia, na abundância de bênçãos e bens que nos é colocada à disposição, para dela fazer o uso que desejarmos. Sem contar a proteção, o amparo e o amor manifesto a todo instante, em suas tão variadas formas.
Neste mesmo momento, cada um de nós enxerga, sente, pensa, escolhe; está vivo e tem todo o poder sobre si mesmo.
Texto extraído do livro: Sentidos.