É preciso ser inteligente
para poder conviver com as outras pessoas, sem perder a sua integridade e sem
ser “o diferente”.
Cada qual tem seu próprio
modelo de como deveriam ser as coisas no mundo. Mas isso, desde que o outro
faça para você. E vive-se sobre essa égide.
Observe: você é servido
desde o seu nascimento. Em nossa cultura criaram-se os modelos econômicos que
atendem às necessidades materiais, proporcionando grande conforto.
No entanto, internamente, você está frágil. E, por qualquer motivo, você entra
em depressão.
Busca os recursos da medicina e, não obtendo cura, procura uma terapia
alternativa, buscando o encontro do Eu, o auto-conhecimento. Porém, você pode
fazer isso sozinho.
Existem muitas pessoas que
passam ilesas por essas experiências; têm os conflitos, mas os suportam com
resignação. Era o que acontecia com as avós, no passado. No entanto, essa
atitude não era de submissão. Esse é o
grande equívoco das mulheres modernas. As avós renunciavam ao poder que tinham.
Busca-se o resgate do Eu, mas é difícil saber que tem-se de valer se si mesmo,
pois você foi condicionado em nível de dependência. Assim, cria-se uma relação
de troca de poderes.
Isso traz uma satisfação enorme para o ego, que sente-se glorificado pela
dependência das pessoas em relação a você, ou então de ter a informação que o
outro não tem.
Lembre-se: tal situação faz bem apenas ao ego, pois para o espírito é uma
humilhação.
Pode acreditar naquilo que quiser, mas não se esqueça da sua própria natureza.
Embora você esteja submetido, por interesse, a um milhão de situações à sua
volta, o seu espírito é único, e clama por liberdade.
Texto extraído do livro: Virtudes.