Ter conhecimento ou consciência da evolução, do universo, dos
satélites, da internet, a descoberta da lei da relatividade ou do genoma
humano, é se remeter a milhões e milhões de anos.
E numa vida de dezenas de anos, você é capaz de, neste curto
período, nutrir-se de informações que são ressonantes em você, de milhões de
anos.
Esse é o grande problema da humanidade: vive-se no tédio,
numa paranóia, numa depressão, sem compreender esse fato mutante, em movimento.
O homem é egoísta, ignorante nisso tudo, mesmo tendo em si, a
história do mundo.
Tudo aquilo que gira, tem uma força centrífuga. A Terra
girando, tem uma força centrífuga poderosíssima, a partir do seu eixo, jogando
a sua massa para fora. É por isso que vulcão entra em erupção.
E há uma força externa chamada gravidade, que se neutraliza
na superfície da Terra. Caso contrário, você não teria medida de peso. Você
está no meio dessas duas forças cósmicas poderosíssimas, neutralizadas.
Deus está cuidando disso tudo. E mais: esse acontecimento
está em movimento, faz parte de um sistema, de uma galáxia, entre milhares que
existem no espaço.
E você está imaginando coisas, está com tédio, com problema,
em crise.
Você está mal, pois não reconhece as coisas de Deus e as suas
manifestações, as quais lhe servem e estão presentes a todo instante. Você não
vê as nuvens, as florestas, os mares.
Você só vê os seus problemas, só vê o que quer. Você está
cego de ódio, de raiva, de egoísmo, de plena estupidez.
Existe algo que é inerente à compreensão do EU, que é: “Eu
quero ser feliz!”.
Você não tem como buscar essa felicidade, se está preso nas
trevas. Primeiro você precisa buscar a
sua libertação.
Apesar de pensar, você está no limite de si mesmo. Ninguém
faz algo para ser infeliz.
A questão da felicidade já está carimbada em você. Mas ela
não é deste mundo.
Você tem que se libertar, para viver a felicidade.
Texto extraído do livro: Dons.