domingo, 30 de dezembro de 2012

A VERDADEIRA ORAÇÃO














A verdadeira oração é fazer algo pelo próximo. Mas precisa ser aquela ação material que o outro não tem como pagar, apenas vai lhe desejar que “Deus o abençoe”.

Essas são as verdadeiras bênçãos que vão sendo angariadas, retidas como seus créditos.

Aquelas pessoas que não necessitaram de sua ajuda e desejaram a você, no final de um ano, um “Feliz ano novo!”, muitas vezes mentiram, pois dificilmente alguém quer que o outro esteja melhor que ele próprio. É triste, mas como espécie ainda somos assim.

Contudo, a atitude de uma pessoa que recebeu um auxílio diante de uma necessidade real e desejou que Deus o abençoasse, gera esses créditos, o desejo de um bom ano.

É essa energia que você vai levar no decorrer do novo ano. Essa é a verdadeira oração.

Porém, isso não deve ser feito somente no período do Natal e da passagem de ano. É preciso praticar a caridade durante todo o ano.

Essa é uma maneira de alcançar ter sorte durante o ano inteiro, pois Deus não deseja que ninguém seja infeliz.

Texto extraído do livro: Amor

domingo, 23 de dezembro de 2012

AMAR














Moisés disse: Ame ao teu próximo como a ti mesmo, e Jesus asseverou: Amai-vos uns aos outros como Eu vos amei. Passados dois mil anos, os cristãos ainda não compreenderam isso.

A proposta é amar o outro como alguém o amou. Já era para se ter passado por essa fase, mas acontece que muitas pessoas não conseguem amar a si mesmas, nem mesmo se aceitarem ou se reconhecerem.

O momento é de retribuir o amor recebido. É preciso avançar, urgentemente.

Você só ama a si mesmo, e passa a amar o outro, quando se reconhece.

Não importa o tamanho do seu problema; nesse momento, o sol está nascendo em algum lugar.

Não há compreensão da grandeza do que está à volta. O mundo não existe porque você existe. Ele independe de você. Nessa infinitude cósmica, você é um grão de areia; só é visto de longe junto com muitos outros, porque sozinho não dá para ser visto.

Com isso, você aceita outro e retribui o amor da terra, da água, do fogo, do ar.

Esse é o composto químico do outro. Ainda que ele seja crítico, doente, ou apresente atitudes diferentes das suas.

O que estabelece a diferença, se é que ela existe, é o seu amor. A teoria é falácia. Porém, a compreensão ainda é pouca.

Mas, a duras penas, você irá descobrir que este é o caminho. Tudo aquilo que você consegue criticar no outro, de absolutamente negativo, é exatamente aquilo que você foi. Porque, enquanto você é, não consegue se ver.

Alcançar no outro a compreensão das suas mazelas é um exercício útil e necessário para amar.

Texto extraído do livro: Sentidos.

domingo, 16 de dezembro de 2012

CORPO: ESSÊNCIA DIVINA










Volte-se para o seu corpo físico, pois é onde você mora. O que nele se apresenta, bom ou mau, tomou a forma, a textura e a cor do seu espírito.

Na composição dos elementos, todos são absolutamente iguais. Deus reservou-nos a Sua semelhança. Portanto, quando você se integra ao seu corpo, cada movimento que faz com ele é pura essência divina. Por isso é tão perfeito, sábio e inteligente.

Os males plasmados em você são o que Deus pôde oferecer de bom para sua melhora. A s causas e origens dos males vêm da sua própria natureza; quem os plasmou nesse corpo foi você.

Deus tornou todos iguais nos elementos, nos sentidos e nas composições.

Deus criou também uma forma para que todos pudessem reconhecer essa experiência: todo dia, independente da sua vontade, é preciso se alimentar.

Além da perfeição do corpo, Deus deu a fome e a necessidade de comer para que o alimento fosse absorvido pelo corpo físico. Ele deu essa absorção, para que você pudesse se corrigir e se curar mais rapidamente.

Você não escapa da fome da manhã, do meio-dia, da tarde e da noite, pois é o seu encontro com o Divino. Deus transformou essa experiência num ato de prazer, onde você pudesse se realizar.

Não há nada mais auto-realizador do que uma boa refeição.

O corpo é a sua igreja, seu encontro com Deus. Você pode não gostar dele, é um direito que tem, mas ele não é seu, é de Deus. Depois desta experiência física, você pode ir para qualquer lugar, mas não vai levá-lo.

Quando você olha para a pessoa que está ao seu lado, está olhando para Deus.

Você está animando um corpo físico porque está doente do espírito. Este é o recurso mais rápido e prático para se curar dos males do espírito.

É necessário você curar-se em vida, pois se morrer contando que depois vai estar curado, engana-se, pois continuará com o seu mal. Ao plasmar um novo corpo, no tempo certo, o mal se manifesta novamente.

A despedida dessa encarnação é com a falência do corpo por uma doença momentânea. A que você tem de forma crônica é para se curar em vida.

Texto extraído do livro Sentidos.

domingo, 9 de dezembro de 2012

O SIMPLES











O mundo em que vivemos é um lugar, cuja abundância de cores, formas e sons manifestam-se em níveis distintos, mas interligados entre si.

Do mineral ao vegetal, do vegetal ao animal, a vida se manifesta em toda a sua beleza e perfeição.

Em sua essência suprema, o início se apresenta. Os princípios vitais a tudo e a todos animam: terra, água, fogo e ar, os elementos básicos da vida deste planeta Terra.

Nos bilhões de anos de transformações, em todos esses níveis da vida em evolução, a sustentação tem sido através das coisas absolutamente simples.

Quando nascemos, a primeira ação realizada foi respirar. É simples, mas ficar sem respirar, mesmo por poucos minutos, é impossível.

A água, em sua essência fluídica: o prazer da limpeza, o saciar da sede, o meio em que fomos concebidos.

A terra: não há interação maior com os elementos do que através da alimentação.

Só que esse ato simples, deu lugar à novidade, à moda. Por escolha, estamos nos distanciando de todos os reinos.

Todos nós, seres humanos, chegamos ao fim de uma etapa. Chegamos a um ponto de mudança de atitude, de conduta frente à vida, frente a nós mesmos e aos elementos que nos sustentam e nos compõem.

Estamos diante do cômodo, do prático, do que dá menos trabalho. Temos sempre escolhido o caminho da experiência e sempre temos acreditado internamente que alguém, de algum lugar, em dado momento, virá nos salvar, e nos tirar do sofrimento. Triste engano!

Tudo já nos foi proporcionado para vivermos em saúde e abundância. Terra para plantar, água para regar, ar para levar as sementes, sol e calor para o crescimento.

Não devemos esperar por mais ninguém. Cada um de nós deve observar o seu plantio.

Texto extraído do livro: Sentidos.

domingo, 2 de dezembro de 2012

AUTOCURA

















Atualmente, vive-se um momento difícil e decisivo em termos de saúde. Embora todos os recursos tecnológicos, científicos e sociais tenham evoluído, vê-se um número enorme de pessoas doentes.

Fisicamente, epidemias e vírus considerados pertencentes ao passado voltaram a se manifestar. Sem falar nas doenças atuais que assustam a todos, remetendo as pessoas a dúvidas e incertezas, acabando por ressaltar valores morais esquecidos pela humanidade. O primeiro valor a ser reconquistado é o amor.

Ao longo de toda a história da humanidade, sempre aparecem curadores que, valendo-se de sua força magnética, curam.

Todos desejam se curar dos males do corpo, da emoção e do espírito. Há aqueles que buscam essa cura através de uma crença interna.

Muitos preferem que alguém lhes faça uma imposição de mãos e, como num passe de mágica, efetuem a cura pela fé.

Entretanto, só se mantém curado, definitivamente, através da autocura.

O que parece maravilhoso, à primeira vista, é exatamente o que a maioria das pessoas não quer. Porque exige esforço, coragem e, principalmente, mudança.

Exige muito amor próprio, pois acreditar em sua autocura, é acreditar em seu potencial, em seu Eu Divino. É responsabilizar-se por seus atos, palavras, sentimentos e pensamentos.

Exige não mais ser um seguidor, um discípulo. É a construção de sua própria maestria, onde se é doutor de si mesmo, curando suas mazelas resultantes de inconsciência. Significa reconquistar o equilíbrio, o amor e a verdade interna.

Mas isso não significa apartar-se dos médicos, das tecnologias conquistadas, dos remédios; pois quando o físico se encontra comprometido, é necessária a interferência física. É fazer uso destes conhecimentos com sabedoria e bom senso.

Acordar para este novo mundo se faz urgente. Tomar nas próprias mãos as decisões, não mais apartados da natureza, dos sentimentos e escolhas que determinam a vida ou a morte.

A consciência do que se quer, pensa, e acredita internamente; do que se fala e sente verdadeiramente; do que se almeja nos mais profundos sonhos; do que se planta, constrói, e se manifesta em todos os dias.

Texto extraído livro: Sentidos.