O mundo em que vivemos é um lugar, cuja abundância de cores, formas e sons manifestam-se em níveis distintos, mas interligados entre si.
Do mineral ao vegetal, do vegetal ao animal, a vida se manifesta em toda a sua beleza e perfeição.
Em sua essência suprema, o início se apresenta. Os princípios vitais a tudo e a todos animam: terra, água, fogo e ar, os elementos básicos da vida deste planeta Terra.
Nos bilhões de anos de transformações, em todos esses níveis da vida em evolução, a sustentação tem sido através das coisas absolutamente simples.
Quando nascemos, a primeira ação realizada foi respirar. É simples, mas ficar sem respirar, mesmo por poucos minutos, é impossível.
A água, em sua essência fluídica: o prazer da limpeza, o saciar da sede, o meio em que fomos concebidos.
A terra: não há interação maior com os elementos do que através da alimentação.
Só que esse ato simples, deu lugar à novidade, à moda. Por escolha, estamos nos distanciando de todos os reinos.
Todos nós, seres humanos, chegamos ao fim de uma etapa. Chegamos a um ponto de mudança de atitude, de conduta frente à vida, frente a nós mesmos e aos elementos que nos sustentam e nos compõem.
Estamos diante do cômodo, do prático, do que dá menos trabalho. Temos sempre escolhido o caminho da experiência e sempre temos acreditado internamente que alguém, de algum lugar, em dado momento, virá nos salvar, e nos tirar do sofrimento. Triste engano!
Tudo já nos foi proporcionado para vivermos em saúde e abundância. Terra para plantar, água para regar, ar para levar as sementes, sol e calor para o crescimento.
Não devemos esperar por mais ninguém. Cada um de nós deve observar o seu plantio.
Texto extraído do livro: Sentidos.
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