domingo, 28 de julho de 2013

O MEDO



O medo que sentimos, está relacionado a coisas materiais. Você tem medo de perder o emprego, da falta de dinheiro.

O dinheiro é uma vibração, uma freqüência de alto nível; é físico, é uma representação material.

Se você for apegado às coisas, o dinheiro pode vir a faltar. Se não tirar de sua casa tudo o que é velho, o novo não se apresenta.

Isto não quer dizer que você precise dar o que tem e, sim, o que não está mais usando. Há pessoas que fazem coleção de objetos e roupas velhas. Nestes casos, o fogo e o ladrão têm boa função.

Você precisa saber de si para que possa se libertar do medo. Nada do que está acontecendo vai mudar, é você que precisa mudar.

Seja uno com o todo, na consciência de si mesmo. Não há esforço nenhum para se alcançar isso.

Ser feliz, para muitos, é o encontro marcado sempre para o futuro: quando o filho casar, o dia em que comprar a casa...


Você pode ser feliz agora, libertando-se do medo. É você quem decide.

Texto extraído do livro: Sentidos.

domingo, 21 de julho de 2013

SUPERAÇÃO DO EGO





O ego sustenta o processo de convivência.

A consciência do ego é sustentada no ter. Quem tem muito ego é absolutamente ignorante e tolo, e se sustenta no ter, nas questões materiais, pela força.

Quando se supera o ego, você se torna uma pessoa humilde. Quem alcançou a superação do ego tem, como resultante, tudo e mais um pouco.

Madre Tereza, São Francisco de Assis, todos os santos são lembrados, são reconhecidos pelo que fizeram. Só que a trajetória deles não lhe é interessante.

As coisas materiais fazem mais sucesso, são mais imediatas, enriquecem com mais facilidade.

A trajetória sustentada na colaboração, na cooperação, na ajuda é para os considerados tolos.

É por isso que ninguém tem a colaboração do outro. O presidente não tem a colaboração dos seus subordinados; o seu patrão não tem a sua colaboração; você não tem a colaboração da sua empregada; esta não tem a colaboração dos seus filhos; e os filhos dela não têm a colaboração da instituição de assistência, porque cada um se sente mais capaz que o outro.

Porém, na superação do ego, na compreensão do EU, na colaboração, há a manifestação de Deus em cada um.


Texto extraído do livro: Dons.

domingo, 14 de julho de 2013

DESAFETO



Você está numa viagem pelo planeta Terra. O que dificulta o seu passeio, porém, são os seus desafetos.

Desafetos são aquelas pessoas que você ainda não perdoou, mas elas não sabem disso. Quando você também é desafeto do outro, ninguém fica sabendo, pois cada um toma o seu rumo.

Você tem, a cada dia, um milhão de lugares para ir se divertir; até mesmo no seu trabalho. Não há nenhum lugar que você vá sem encontrar seus desafetos. É uma questão de afinidade.

Se você tomar consciência disso, vai aproveitar muito melhor a sua viagem.

Você vai parar de cobrar, dando liberdade ao outro e, assim, as culpas desaparecem.

Um sofrimento consciente é muito menor do que um sofrimento do qual se desconhece o motivo.

Como você deseja imensamente se divertir, então admita que o outro tem os mesmos direitos que você; dê uma chance para os seus desafetos. Eles não sabem que lhe fizeram mal.
 
Deus não permite que ninguém faça mal a você, deliberadamente.

Se alguém ou algo está lhe fazendo sofrer física e emocionalmente, ou perturbando-o mentalmente, é porque, de alguma maneira, você criou a oportunidade para isso. Você criou as causas.

Texto extraído do livro: Sentidos.


domingo, 7 de julho de 2013

INVENTÁRIO


Ainda que os motivos sejam de profunda alegria e satisfação, quando vamos celebrar, não nos sentimos merecedores, diante de tantos miseráveis. Não dá para puxar o cobertor sem lembrar dos que não têm onde dormir.

Podemos pensar que cada um tem o que merece. Isso é fato. Mas se cada um, na sua grandeza, puder fazer alguma coisa, melhor.

O problema é que nós reclamamos muito da nossa pobreza material, porque não temos tudo que o mercado oferece.

Para não nos sentirmos miseráveis, devemos fazer um inventário do que temos.

Devemos olhar para a fruteira e anotar quantas frutas há.

Abrir a geladeira e contar quantos potes de manteiga, requeijão... Ir à despensa e anotar quanto tem de arroz e feijão. Ir até o guarda-roupa e contar as blusas. Se tivermos tempo, contar quantos carros temos.

Se não há carro, se a roupa não é o bastante, se a geladeira não está como queríamos, estejamos certos de que é muito mais do que precisamos.

Esta é uma tomada de consciência. É para valorizarmos o que temos.

O que a vida nos oferece, ofusca. É um festival de consumo. Tudo ficou ao nosso alcance.

E, às vezes, adquirimos sofrimentos, dores e doenças, por não podermos ter aquilo que vemos,  sem ter reconhecimento pelo que já temos.

Texto Extraído do livro: Sentidos.