ORAÇÃO A NOSSA SENHORA

Em nome de todas as almas, encarnadas e desencarnadas, com o coração coberto de amor e de alegria, na afeição da mãe Maria, que superou e transcendeu todos os sofrimentos para que pudéssemos, hoje, estar aqui em seu nome, na tentativa de alcançar o amor incondicional e a paz.

Que cada um de nós entre em comunhão com esse sentimento que abrasa a todos na cidade, no estado, no país, no continente e em todo o planeta Terra.

Que todos nos envolvamos no sentimento de paz e tolerância, tão necessárias para os nossos dias.

Que todo o planeta Terra encontre a justiça sustentada na compreensão; que possamos ser envolvidos por uma Luz azul, própria dele, queimando o coração de cada um de nós e nos abençoando.

Que a paz, a harmonia e a justiça, sustentadas na compreensão, possam ser a orientação dos que decidem.

Basta de tanto sofrimento nesse planeta, sustentado na justiça baseada na vingança!

Que possamos alcançar o amor, a tolerância, os desígnios de Deus.

Que desejemos ser a harmonia e a justiça divina, um direito de cada pessoa, e que esse respeito cheguem a tudo e a todos. Que as crenças de qualquer natureza não sejam maior que a Fé.

Que o poder possa ser de cada um, na tentativa de se suprir; e não mais uma manifestação de subjugação.

Que o Amor de Nossa Senhora possa abrasar os nossos corações, porque, de alguma maneira, trilhamos os nossos próprios caminhos.

Que possamos compreender, aceitar, tolerar e suportar.

Que a busca pelo acerto não seja motivo de guerra e que saiamos da compreensão dual do certo e do errado.

Que, na presença do outro, nós estejamos protegidos, mas que essa unidade não tire de cada um a individualidade.

Que a presença do outro possa ser, senão pela nossa própria crença, a existência profunda da manifestação de Deus, que facultou-nos a presença dos familiares. Ainda que se nos apresente, na maioria das vezes, como desafetos velados, que tenhamos consciência da providência divina para a nossa evolução.

Que Deus nos abençoe!

Texto extraído do livro: Virtudes

COOPERE PRIMEIRO, CRITIQUE DEPOIS

Sempre que chegar a um ambiente novo, observe, coopere e, somente depois, critique. Sem ter passado por estes passos, sua crítica não estará fundamentada. É muito fácil apontar todos os defeitos pelo simples fato de não estar habituado com o cenário ou com a rotina. Ao chegar, o que está muito bom fica evidente, assim como o que está muito ruim. Mas quem está envolvido no trabalho teve que lutar muito para chegar até ali.

Um barraco de favela pode ser abominável para uns, mas para um morador de rua, assemelha-se a um palácio porque o protegerá da chuva, do frio, permitirá que guarde suas coisas, que lave sua roupa, que tome banho diariamente. Se você está instalado numa bela casa, ao invés de indignar-se e criticar avidamente a periferia, prepare um cômodo para que um morador “da favela” possa morar com você.

Se todos tomassem essa atitude, não haveria favelas. Então, se lhe falta altruísmo para ceder um cômodo da sua aconchegante casa, abstenha-se da crítica infundada.
É preciso entender qual é a crítica que adoece e qual é a crítica construtiva, porque a crítica de qualquer natureza é a sua conduta falando por você.

Para os Islâmicos, numa visão de crítica construtiva, bastaria que Jesus chegasse à Terra, dissesse “Amai-vos uns aos outros, como Eu vos amei!” e morresse em seguida. Isso seria o suficiente para abrasar toda a humanidade em sabedoria e conhecimento. Mas mesmo tendo feito muito mais, a humanidade permaneceu acomodada e adormecida para a cura que leva à evolução espiritual.

A literatura de autocura veio para explicar e reexplicar o “amar ao próximo como a si mesmo” porque o amor e a convivência são aprendizados dessa experiência terrena. Conviver com coisas é fácil; elas ficam no lugar em que você as põe. Mas conviver com pessoas é o grande desafio. Quem está à sua volta deve ser amado por você e esse amor nasce da convivência.

Você não tem consciência sobre o amor que sente por aqueles com os quais possui laços de sangue. Trata-se de um aprendizado biológico, que independe de você, com o qual convive, mas que pode demorar muito tempo para lhe fazer aprender o verdadeiro amor, que é incondicional.

O que está escrito para conduzi-lo à autocura, lhe ensina esse amor incondicional. Mas se mesmo assim você não entender, a Mãe Natureza lhe reserva o marido ou a esposa porque na relação entre cônjuges estão ausentes os laços de sangue e, portanto, não existe amor biológico.

Ninguém gosta de uma literatura que conduz ao enfrentamento de si mesmo. Mas ela permite a toda a humanidade o conhecimento que leva à transcendência. Porque, então, você se nega? Por estar sustentado na crítica sem ter cooperado e isso lhe adoeceu.

Não adianta ter pressa para evoluir, tudo acontece a seu tempo e, como um conta-gotas, a Mãe Natureza lhe permite um sofrimento absolutamente desnecessário, mas que é o único recurso para você ir aprendendo a sentir esse amor não apenas pelos seus, mas por toda a humanidade.

Estudar a literatura que leva à autocura lhe conduz a um sofrimento menor.

Texto extraído do livro: Revelações 4

VOCÊ É LIVRE

Não seja infantil. Trate com seriedade e serenidade a vida que Deus lhe deu, porque você nasceu para ser feliz.

Ninguém nasceu para ser prisioneiro de ninguém, tampouco nasceu predisposto ao sofrimento, mas sim para ser livre! E uma pessoa livre é uma pessoa feliz; é aquela que conseguiu atender a todas as suas necessidades.

Esteja certo de que se você está manifestando algum mal, ele não é do corpo, mas sim do seu espírito. 

Essas palavras são muito poderosas e representam uma sabedoria cósmica, a partir da qual a assistência espiritual se faz presente.

A vida espiritual não tem nome e nem endereço. Um espírito não desaparece. Ainda que se passe muito tempo, continua vivo e trabalhando.

É enorme o esforço da Mãe Natureza para que você alcance a sua libertação e muitos espíritos auxiliam nesse trabalho. Mas a importância é atribuída a você e nunca à sua doença pelo simples fato de que ela não deveria existir, mas se existe é para a sua melhora.

Desacreditar dessas palavras não lhe fará mais doente. Se, na sua incompreensão e teimosia em negar as causas espirituais, você procurar um médico ou um tratamento, facilitará sobremaneira o trabalho daqueles que o assistem.

Sobre você estão depositados olhos que guardam um sentimento de amor profundo, através dos quais você nunca mais será esquecido. Há um manto de benevolência que o envolve.

A árvore á a somatória de todas as folhas, brotos e pétalas da flor. Alivie suas asas, repense seus questionamentos, fique de bem com você e se esforce para levar sua vida até a velhice. Somente então poderá saber o tamanho da satisfação que ela lhe proporcionará.

Texto extraído do livro Revelações.

 

SEU CAMINHO

A experiência terrena é uma escola para aprender a se despir e reconhecer que, de fato, não se é sábio.

O sábio descobre, a cada dia, que há muito para se aprender. Aquele que acredita já ter aprendido, não sabe; é apenas um “sabido”.

Quando se faz uma grande viagem para o interior de si mesmo, descobre-se que se desgarrou do caminho a ser percorrido. Com isso, passa-se a defender-se de tudo, se tornando violento. Defende-se de todas as feridas e machucados.

Hoje, você é o que fez de si mesmo.

Quando se afastou de seu caminho, adentrou em um túnel. Você, dentro desse túnel, é capaz de vislumbrar uma luz.

Há um espaço muito grande entre você e essa luz. Você se perdeu, indo atrás de um caco de vidro que refletia a luz do sol, acreditando ser um diamante. Mas agora, você tem que voltar por esse caminho percorrido. Entretanto, mesmo vislumbrando a luz, criou-se muitas dificuldades. E você terá que passar por elas; ninguém vai resolvê-las para você.

Não adianta querer esquecer das dificuldades criadas, pois não há como ser perdoado na hora da morte: existe a Lei de Causa e Efeito, a segunda lei cósmica. A primeira é do Livre Arbítrio, que lhe concede a liberdade de escolha nas ações.

Em qualquer estágio evolutivo você é regido por estas leis cósmicas. Toda ação praticada, através do uso de seu livre arbítrio, causa uma reação. Aquilo que você faz, recebe de volta.

Nessa sua história, nessa aparente impossibilidade de enfrentar as dificuldades, olhe para o seu lado e veja o outro.

A oportunidade de uma experiência terrena não é um convite para o sofrimento. Há mais pessoas ajudando a untar as feridas, do que provocando-as.

Oriente-se por si e encontre, mesmo que a duras penas, a liberdade.

Texto extraído do Livro: Talentos.