domingo, 21 de junho de 2015

SOBRE O PENSAR

Resultado de imagem para mulher pensativa


Não há como não pensar, deter o fluxo dessa atividade cerebral durante a vigília.

É por isso que você dorme: a natureza provê o sono para o refazimento do corpo físico, para o descanso. 

Pensar gasta muita energia. O cansaço físico é resultante do pensar; a atividade física não cansa, muito pelo contrário, revigora e fortalece.

É impossível pensar sem conversar consigo mesmo. 

Este processo é tão rápido que você nem sequer percebe.

Não é verdade que você toma uma atitude sem pensar. Você conversa muito com você antes, e se faz, é porque quer.

O intelecto é uma condição humana. Os animais possuem instinto, um quadro de emoção bem desenvolvido, e até melhor que o nosso, mas não pensam e não possuem intelecto. Eles aprendem por condicionamento.

Ao se chegar na condição humana, alcança-se o pensamento, que proporciona o livre-arbítrio.  

Não existe nenhuma atitude que você tenha cometido por livre-arbítrio ou não, sem antes ter pensado. Tudo se inicia no pensamento. Você pode até ter materializado, mas começou no pensamento.

Então, o ato de pensar é uma conversa com você mesmo; e nesse estado é possível corrigir muitas coisas.


Texto extraído do livro: Virtudes.


 

domingo, 7 de junho de 2015

CAMINHO DA AUTOCURA

Resultado de imagem para autocura


Observe que, no planeta, podemos classificar três grupos de pessoas.

O primeiro grupo encontra-se num trem, na segurança de nunca errar o caminho, pois existem trilhos conduzindo.

O segundo grupo gira numa roda-gigante, ora em cima, menosprezando os outros; ora em baixo, delineando círculos em si mesmo.

O terceiro grupo está num barco, cujo balanço pressupõe estar centrado em si mesmo, entre o certo e o errado.

Ninguém erra ou acerta sozinho; estão todos juntos no balanço das águas, o que gera insegurança.

Com os conhecimentos que adquirimos ao longo da vida, somos jogados para o balanço do barco, pois ficamos centrados em nós mesmos, sem a segurança de um trem,  ou o fascínio no alto da roda-gigante.

Este é o caminho da auto-cura, onde aprendemos que já somos capazes de curar as causas de nossas doenças.

E, ao nos enquadrarmos num desses arquétipos, alcançamos superações. No trem, a sua viagem é absolutamente previsível; na roda gigante, experimenta-se a fama; no barco, dependerá do seu esforço.

Texto extraído do livro: Virtudes.