O propósito de uma vida é a melhora de si. Com a encarnação, encontramos
todas as condições criadas através dos reinos, dos elementos e dos sistemas que
compõem nossos corpos. A nós coube o enfrentamento que conduz às superações
pessoais. Para essa batalha, as condições foram igualmente criadas e nos foram
apresentadas na forma de “máximas” que, na essência, representam:
1º Amar a Deus sobre todas as
coisas e com todas as suas forças
Saiba o que você quer da vida,
tenha propósitos e os ame com todas as forças do seu ser. Aí está Deus,
traduzido no propósito que se pretende alcançar através dos próprios esforços.
2º Amar uns aos outros como eu vos amei
Amar o outro é aprender a
conviver. A convivência é a mais difícil das provas porque ela guarda a
excelência da experiência humana.
3º Amar o próximo como a ti mesmo
O amor por si próprio guarda um
cuidado e um respeito únicos. No “agir” está a serenidade. Através dela, diante
de uma agressão, é possível se valer do cuidado e do respeito sobre si para
falar dos seus limites, do que dói ou magoa. No “reagir” está o impulso que
leva à agressão física ou ao “desabafo” com um terceiro. Ao agir adquire-se uma
blindagem, cuja defesa é da Mãe Natureza, ao mesmo tempo em que se permite
ao próximo que se veja na situação, a partir do sentimento causado. Ninguém
muda ninguém, mas falando diretamente para quem causou maus sentimentos em você,
as condições para a melhora dela são criadas. Isso é amar o próximo como a si
mesmo.
4º Perdoe o que lhe ofendeu e não quem lhe ofendeu
A superação está no fato que
ofende e não na pessoa. Por se tratar da melhora de cada um, acabamos
provocando o fato, que poderá vir de qualquer pessoa. É preciso aprender a distinguir
entre a pessoa e o problema e, enfim, enfrentar a dificuldade sem atribuir
culpas.
5º Perdoar uns aos outros como eu vos perdoei
Reencarnar é receber o perdão de
Deus. Em Seu julgamento fomos condenados ao amor. Não importa os erros passados
e os que venham a ser cometidos; através do amor e da eternidade, aprenderemos
por nós mesmos, experimentando as consequências das nossas atitudes. Assim,
nascidos do perdão, quem nos recebeu como filho nos perdoará sempre. Essa é a
referência do perdão de Jesus: o perdão dos pais. A nós, que fomos e seremos
eternamente perdoados, cabe aprender a perdoar.