Observe que,
no planeta, podemos classificar três grupos de pessoas.
O primeiro grupo encontra-se num trem, na segurança de nunca errar o caminho, pois existem trilhos conduzindo.
O segundo grupo gira numa roda-gigante, ora em cima, menosprezando os outros; ora em baixo, delineando círculos em si mesmo.
O terceiro grupo está num barco, cujo balanço pressupõe estar centrado em si mesmo, entre o certo e o errado.
Ninguém erra ou acerta sozinho; estão todos juntos no balanço das águas, o que gera insegurança.
Com os conhecimentos que adquirimos ao longo da vida, somos jogados para o balanço do barco, pois ficamos centrados em nós mesmos, sem a segurança de um trem, ou o fascínio no alto da roda-gigante.
Este é o caminho da auto-cura, onde aprendemos que já somos capazes de curar as causas de nossas doenças.
E, ao nos enquadrarmos num desses arquétipos, alcançamos superações. No trem, a sua viagem é absolutamente previsível; na roda gigante, experimenta-se a fama; no barco, dependerá do seu esforço.
Texto extraído do livro: Virtudes.
Nenhum comentário:
Postar um comentário