Volte-se para o seu corpo físico, pois é onde você mora. O que nele se apresenta, bom ou mau, tomou a forma, a textura e a cor do seu espírito.
Na composição dos elementos, todos são absolutamente iguais. Deus reservou-nos a Sua semelhança. Portanto, quando você se integra ao seu corpo, cada movimento que faz com ele é pura essência divina. Por isso é tão perfeito, sábio e inteligente.
Os males plasmados em você são o que Deus pôde oferecer de bom para sua melhora. A s causas e origens dos males vêm da sua própria natureza; quem os plasmou nesse corpo foi você.
Deus tornou todos iguais nos elementos, nos sentidos e nas composições.
Deus criou também uma forma para que todos pudessem reconhecer essa experiência: todo dia, independente da sua vontade, é preciso se alimentar.
Além da perfeição do corpo, Deus deu a fome e a necessidade de comer para que o alimento fosse absorvido pelo corpo físico. Ele deu essa absorção, para que você pudesse se corrigir e se curar mais rapidamente.
Você não escapa da fome da manhã, do meio-dia, da tarde e da noite, pois é o seu encontro com o Divino. Deus transformou essa experiência num ato de prazer, onde você pudesse se realizar.
Não há nada mais auto-realizador do que uma boa refeição.
O corpo é a sua igreja, seu encontro com Deus. Você pode não gostar dele, é um direito que tem, mas ele não é seu, é de Deus. Depois desta experiência física, você pode ir para qualquer lugar, mas não vai levá-lo.
Quando você olha para a pessoa que está ao seu lado, está olhando para Deus.
Você está animando um corpo físico porque está doente do espírito. Este é o recurso mais rápido e prático para se curar dos males do espírito.
É necessário você curar-se em vida, pois se morrer contando que depois vai estar curado, engana-se, pois continuará com o seu mal. Ao plasmar um novo corpo, no tempo certo, o mal se manifesta novamente.
A despedida dessa encarnação é com a falência do corpo por uma doença momentânea. A que você tem de forma crônica é para se curar em vida.
Texto extraído do livro Sentidos.
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