domingo, 2 de dezembro de 2012

AUTOCURA

















Atualmente, vive-se um momento difícil e decisivo em termos de saúde. Embora todos os recursos tecnológicos, científicos e sociais tenham evoluído, vê-se um número enorme de pessoas doentes.

Fisicamente, epidemias e vírus considerados pertencentes ao passado voltaram a se manifestar. Sem falar nas doenças atuais que assustam a todos, remetendo as pessoas a dúvidas e incertezas, acabando por ressaltar valores morais esquecidos pela humanidade. O primeiro valor a ser reconquistado é o amor.

Ao longo de toda a história da humanidade, sempre aparecem curadores que, valendo-se de sua força magnética, curam.

Todos desejam se curar dos males do corpo, da emoção e do espírito. Há aqueles que buscam essa cura através de uma crença interna.

Muitos preferem que alguém lhes faça uma imposição de mãos e, como num passe de mágica, efetuem a cura pela fé.

Entretanto, só se mantém curado, definitivamente, através da autocura.

O que parece maravilhoso, à primeira vista, é exatamente o que a maioria das pessoas não quer. Porque exige esforço, coragem e, principalmente, mudança.

Exige muito amor próprio, pois acreditar em sua autocura, é acreditar em seu potencial, em seu Eu Divino. É responsabilizar-se por seus atos, palavras, sentimentos e pensamentos.

Exige não mais ser um seguidor, um discípulo. É a construção de sua própria maestria, onde se é doutor de si mesmo, curando suas mazelas resultantes de inconsciência. Significa reconquistar o equilíbrio, o amor e a verdade interna.

Mas isso não significa apartar-se dos médicos, das tecnologias conquistadas, dos remédios; pois quando o físico se encontra comprometido, é necessária a interferência física. É fazer uso destes conhecimentos com sabedoria e bom senso.

Acordar para este novo mundo se faz urgente. Tomar nas próprias mãos as decisões, não mais apartados da natureza, dos sentimentos e escolhas que determinam a vida ou a morte.

A consciência do que se quer, pensa, e acredita internamente; do que se fala e sente verdadeiramente; do que se almeja nos mais profundos sonhos; do que se planta, constrói, e se manifesta em todos os dias.

Texto extraído livro: Sentidos.

Nenhum comentário:

Postar um comentário