domingo, 4 de agosto de 2013

O PERDÃO LEVA À EVOLUÇÃO



Não queira fazer justiça, segundo o que você pensa ou consegue discernir do certo ou errado, pré julgando o outro. A natureza se incumbe disso e estabelece uma harmonia. Você não precisa apontar o erro de ninguém. As pessoas fazem o que querem e, na maioria das vezes, a colheita é em particular, onde o sofrimento ninguém fica sabendo.

Mas todos, sem exceção, colhem o que plantam, caso contrário não haveria a auto correção.

Existe uma situação mágica na relação de auxílio ao outro. Se você for a colheita negativa e causa do sofrimento alheio, não sinta prazer nisso. Tudo isso deixa de existir se você for capaz de perdoar. Você estará praticando a mais nobre das caridades.

Foi o que Jesus fez diante de todas as injustiças, pedindo ao Pai que perdoasse o ofensor.

Na relação de certo e errado, de alegria e sofrimento você vai aprimorando seu espírito. Parece ser o caos, mas é o crescimento de cada um. Se você já tem sabedoria e intuição é possível se observar e começar um bom plantio.

O que você planta é para você mesmo, não há uma atitude sua no próximo minuto que não seja resultante da sua própria experiência, não há como você inventar algo novo.

Não adianta você tentar alcançar um sentimento altruísta e querer mudar de repente, você não será capaz de se sustentar. Você vai conseguir agüentar por algum tempo, depois volta ao que era.

A sua essência melhora com o tempo, mas lamentavelmente, mesmo com todos os recursos que a natureza lhe aparamentou como intuição, voz da consciência, diante da escolha você não faz a opção adequada.

Se na relação de causa e efeito, você é a colheita do outro, do sofrimento alheio, pratique a caridade. Ainda que você se sinta profundamente ofendido ou muito alegre pela vingança, perdoe.


Você dará um grande salto na evolução.

Texto extraído do livro: Equilíbrio.

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