Não
queira fazer justiça, segundo o que você pensa ou consegue discernir do certo
ou errado, pré julgando o outro. A natureza se incumbe disso e estabelece uma
harmonia. Você não precisa apontar o erro de ninguém. As pessoas fazem o que
querem e, na maioria das vezes, a colheita é em particular, onde o sofrimento
ninguém fica sabendo.
Mas
todos, sem exceção, colhem o que plantam, caso contrário não haveria a auto
correção.
Existe
uma situação mágica na relação de auxílio ao outro. Se você for a colheita
negativa e causa do sofrimento alheio, não sinta prazer nisso. Tudo isso deixa
de existir se você for capaz de perdoar. Você estará praticando a mais nobre
das caridades.
Foi
o que Jesus fez diante de todas as injustiças, pedindo ao Pai que perdoasse o
ofensor.
Na
relação de certo e errado, de alegria e sofrimento você vai aprimorando seu
espírito. Parece ser o caos, mas é o crescimento de cada um. Se você já tem
sabedoria e intuição é possível se observar e começar um bom plantio.
O
que você planta é para você mesmo, não há uma atitude sua no próximo minuto que
não seja resultante da sua própria experiência, não há como você inventar algo
novo.
Não
adianta você tentar alcançar um sentimento altruísta e querer mudar de repente,
você não será capaz de se sustentar. Você vai conseguir agüentar por algum
tempo, depois volta ao que era.
A
sua essência melhora com o tempo, mas lamentavelmente, mesmo com todos os
recursos que a natureza lhe aparamentou como intuição, voz da consciência,
diante da escolha você não faz a opção adequada.
Se
na relação de causa e efeito, você é a colheita do outro, do sofrimento alheio,
pratique a caridade. Ainda que você se sinta profundamente ofendido ou muito
alegre pela vingança, perdoe.
Você
dará um grande salto na evolução.
Texto extraído do livro: Equilíbrio.
Texto extraído do livro: Equilíbrio.
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