domingo, 13 de julho de 2014

A IMPORTÂNCIA DA MENTE




Observe como você acredita em sua mente: quando você está ouvindo, parece que nunca vai se esquecer, mas momentos depois, esqueceu.

Quando você ouve está preso a uma abertura mental muito rica para racionalizar, comparar, querer entender e achar o que é certo ou errado quando na verdade, só fica gravado o que você sente.

Não é um sentir emotivo, baseado no arrependimento, no choro ou no ressentimento; é o sentir sutil de estar bem. Querer estar bem, registra. A mente, embora tenha a presença do mundo no instante em que você ouve, compreendendo o que você for capaz de imaginar, ela é temporária e só chega primeiro diante das informações. De posse dessa conexão, através dos sentidos, sedimentada nos elementos, você precisa reprocessar para um melhor aproveitamento. A noite é oferecida para isso, mas a maioria das pessoas dorme e a mãe-natureza acaba fazendo esse trabalho através dos sonhos e muitos deles são pesadelos. Você poderia utilizar a mente para se orientar.

O processo de autocura e auto-ajuda é uma oportunidade ímpar de cada um ficar diante de si mesmo. Os conhecimentos da autocura são elaborados de maneira a conduzi-lo num primeiro instante no recomeçar. Em seguida desprender-se daquilo que a mente lhe dá segurança e finalmente, nascer de si mesmo já compreendendo alguma coisa à sua volta. Você sai do processo de culpa e passa a compreender seus pais e todos à sua volta.  Você é como um ciclo da natureza.

A caridade, passa a fazer parte de você. Se você conquistou um trabalho profissional em uma empresa, a recompensa é o seu salário. Agora se na prática da caridade de alguma forma, alguém lhe agradecer ou reconhecer o feito, deixou de ser caridade. Mas, se alguém, na inconsciência de si mesmo, vir em você a presença de Deus e não podendo lhe pagar, lhe dizer simplesmente: “- Que Deus lhe pague”. Neste momento é possível que você possa descortinar algo do seu sentir, que é a grandeza da recompensa da caridade do céu.

A caridade é acima de tudo o arrebatar do espírito do mundo terreno já compreendendo que o outro é igual.

São Francisco foi feliz quando disse: “É dando que se recebe”.

A caridade é uma oportunidade para que você possa libertar-se, não do sofrimento e nem dos pecados, mas das provas absolutamente desnecessárias, porque a disciplina diante da vida serve para não ser necessária a prova da experiência. E você alcança a felicidade, que é como a vida: permanente, duradoura e eterna.

O desprendimento e a superação do egoísmo se dá numa atitude de consciência e não de querer ser reconhecido. No entanto, nada impede que de posse de seu livre arbítrio você primeiro trace um caminho de sofrimento e de experiência para depois reconhecer tudo isso.

Converse um pouco com a sua mente.

09/07/2006 – 7º dia lua Crescente


 Texto extraído do livro: Elementos.


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