Seus sentidos,
quando exercitados, são um verdadeiro parque de diversões, porque causam uma
enorme felicidade. No entanto, ver alguém, ouvir um som, sentir um cheiro ou um
gosto parece uma condição. Como é comum e natural a toda espécie humana, parece
banal.
Para organizar
a mente e se tornar inteligente com sabedoria é preciso ser um observador dos
seus sentidos. É um quadro em que tudo muda: passa-se a ver, ouvir e sentir
melhor o gosto ou o cheiro. Não há outra forma para ser verdadeiramente feliz.Se for capaz
de reunir mais de um sentido, será levado à experiência ímpar de sentir-se.
Assim, tomará posse de si mesmo e tornar-se-á seu único dono.
A cada dia um
novo presente. As hostes celestes trabalham diuturnamente criando todas as
condições possíveis e imagináveis para que você possa ser feliz. Uma pessoa
feliz, boa e segura de si mesma é destemida e acredita que vale a pena viver.
Você está aqui para isso. Trilhe o caminho da felicidade e você será feliz,
porque tudo o mais lhe será acrescentado.
A única coisa que se pode oferecer a uma criança é
fazê-la feliz. Enquanto pequena, entende muito pouco, mas é capaz de sentir a
felicidade. Agora, se você quiser que ela aprenda a fazer os outros felizes, deverá
oferecer essa felicidade a todos os que estiverem à sua volta.
Um ser humano
começa, enquanto criança, a aprender que o seu avô é melhor que o avô do outro,
que o seu pai é melhor que o pai do outro. Um
aprendizado que norteará a
sua vida. Então, dedicar atenção, cuidados e oferecer felicidade a todas as crianças
que convivem com as suas, faz com que
aprendam, desde cedo, a
ser melhores. Não basta “ser bom” apenas com as suas; há que se lembrar de todas
as outras. Esse é o grande aprendizado:
estender seus cuidados e
fazer a todos felizes, principalmente os inocentes. Lamentavelmente, raras são
as pessoas com essa formação.
A felicidade
não é individual; ela só existe quando é coletiva. Um exemplo clássico é que
você pode ter todo o dinheiro do mundo, mas não sente prazer algum comendo
sozinho uma maçã; não tem a menor graça.
A infelicidade
é campo minado para todos os males e quando estes se instalam, tudo o que se
quer é ser feliz, almejando a melhora e idealizando planos de felicidade para
quando a cura vier.
Uma das causas
de infelicidade profunda é o consumismo desenfreado. A pessoa compra de tudo, inclusive
objetos repetidos que não usa, mas se sente feliz em ter. Assume dívidas que
não consegue honrar, se perde e se desmoraliza com a inclusão do seu nome no
rol de maus pagadores. Pobre ou rico, não importa. Sem controle, ambos estão
sujeitos à mesma desmoralização.
Por outro
lado, experimente fazer uma simples comparação: basta pegar seu carro num final
de semana e passear por um bairro nobre e depois por
um bairro pobre, da
periferia. Quem é mais feliz? O rico, em sua mansão, vive enclausurado,
enquanto o pobre, com ou sem quintal, está sempre em festa,
fazendo churrasco,
dançando, bebendo. É capaz até de lhe convidar para entrar.
Só alcança a
felicidade quem é livre. Se você não se sente livre é porque prendeu alguém ou aprisionou
alguma coisa. Um dos maiores equívocos
humanos é sentir-se dono
do outro. É terrível e nunca dá certo.
O que deveria
lhe prender é a responsabilidade. Quando se fala em liberdade a mente humana
nos remete à libertinagem, o que é muito diferente. Uma pessoa
absolutamente livre é prisioneira, por comprometimento, de todas as
responsabilidades do mundo sem que ninguém precise cobrá-la.
Texto extraído do livro Revelações 4.
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