domingo, 12 de outubro de 2014

ÀS ANCIÃS



Ser anciã é uma questão puramente hormonal; basta parar de ovular. 

Anciã não fala, não dá opinião; apenas ouve. 
Quem se dedica a um trabalho em que primeiro foi beneficiada, precisa alcançar, antes de tudo, a ciência.

Não se discute 
esoterismo, mas sim autocura, autoajuda. Muitos batem à porta, mas onde estão as avós? Há muitas pessoas que precisam adquirir a consciência de si mesmas e o convite a uma anciã se restringe a ouvir e, se tiver dúvidas, buscar as respostas na literatura.

É preciso aprender a falar com o silêncio da sabedoria. Há muitos que precisam ser assistidos. A causa das avós não é mais a do próprio umbigo, mas sim o que saiu dele: as gerações. 

O que fazer, então? Interceder silenciosamente 
em oração. Apenas ouvir, nada mais!

Há que se alcançar ser 
o ponto final das fofocas. Há que se ouvir todos os absurdos possíveis e imagináveis, mas não tecer nenhum comentário.

Ouvir, ouvir e ouvir! E quando não mais aguentar e necessitar falar, o fazer em confissão, na presença de um livro. Inexplicavelmente lhe será mostrada a página.

Não é preciso procurar alguém para ajudar. A Mãe Natureza, sabedora das predisposições, se encarregará de trazer o necessitado.

O trabalho de assistência aos que buscam a 
própria cura pede muita oração. Lidar com a energia das pessoas, com seus sentimentos e pensamentos, requer muita  responsabilidade e consciência.

O amor da Mãe Natureza é o amor manifesto em todo o seu esplendor. Transcendem ao acaso os que se escolheram, os que receberam o perdão, os que se reconciliaram, os que cansados estão se regenerando, os que de fato querem melhorar. É o renascimento.

Não precisa de muito, basta 
assistir, desde que seja verdade. Porque quando se ajuda a uma pessoa, ajuda-se o todo. Nesse contexto, toda dificuldade é pouco, mas em algum momento e em algum lugar, tudo será recompensado.

Texto extraído do livro: Mulheres: Mães e Reeducadores dos Filhos de Hórus.


 



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