domingo, 15 de fevereiro de 2015

OS DESAFETOS SÃO VISÍVEIS

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 Você já é capaz de se auto-curar.  No entanto,  cura apenas os efeitos e não as causas. A auto-cura real consiste em curar as causas.

Nessa trajetória de auto-cura pelo conhecimento de si mesmo, alcançamos essa compreensão na vida.

Deus não reservou nenhum inimigo invisível, pois seria crueldade criar em nossa volta situações que não fôssemos  capazes de ver, ouvir e sentir, para enfrentarmos.

Mas existem os sentimentos negativos, sobre os quais quanto mais  você souber, maior será a sua defesa.

Pois os seus desafetos não estão desencarnados, estão bem vivos    e bem próximos.

Você não precisa ir a lugar algum para entrar em situações de conflitos; estas estão no seu caminho. E considere que Deus não colocou ninguém para tentar a pessoa, e sim para testá-la no conhecimento.

Cada um tem uma visão clara da solução de todos os problemas do mundo; mas se você não conseguir resolver os seus próprios problemas, não vai conseguir resolver os do mundo, porque a solução está em você.

Os problemas existem, mas você não os assume. Sempre coloca a culpa no outro, e não o perdoa por isso.

Busque perdoar. Porque o outro, às vezes, nem sabe que lhe ofendeu. 

Se você tiver essa consciência, pode ir até a pessoa e se reconciliar. Dessa maneira, simples e gradual, todos os problemas do planeta acabariam, se todos assim agissem.

É importante entender: os desafetos são visíveis e estão ao seu lado. Então, não lute contra. Faça como a água: contorne a montanha, mas não desista de seguir o seu curso.


Texto extraído do livro: Virtudes.




domingo, 8 de fevereiro de 2015

RECONHECER PLENAMENTE





Atentar-se para os cinco sentidos e para os quatro elementos é descobri-los como presentes divinos.

Há pessoas que se martirizam carregando uma cruz em busca da exaustão física, para que, nesse estado angustiante, a sensibilidade se manifeste. Ou então, se privam da alimentação, exaurindo-se até a debilitação física para que o corpo, na ânsia de vida,  manifeste a sensibilidade.

Mas é possível desfrutar dessa sensibilidade num corpo saudável, pois ela está sempre presente.

Para isso, basta superar, interiormente, o que está estabelecido como certo e errado, e buscar a verdade, em acordo com a própria natureza, respeitando o outro.

Esse respeito se sustenta em amar o outro como a si mesmo. Nessa vivência, não é necessário abdicar de nada, trabalho ou religião, para o encontro com Deus.

Quando você vai ao encontro da sua própria natureza, Deus lhe oferece tudo o que vem buscando.

Atualmente, a humanidade oferece muitas possibilidades para a busca do prazer. O mundo está estruturado para cativar a mente com as ofertas de prazer. Tudo o que é oferecido é bom e você merece ter.

Entretanto, se você tem consciência de sua natureza, serve-se do que é oferecido pela humanidade com o dobro do prazer. Você não só assistirá ao programa de televisão, como também reconhecerá o trabalho realizado para a transmissão.

Você se autocura reconhecendo e entendendo que possui um corpo físico, sente emoção e tem um corpo mental.

Usufrua plenamente de toda essa capacidade, favorecendo a si nessa experiência terrena.


Texto extraído do livro:  Talentos.




domingo, 1 de fevereiro de 2015

COOPERAÇÃO



A riqueza espiritual não está além de nós, não é nada a ser conquistado, está em todas as manifestações.

Porém, nós fomos condicionados a ser amados, nunca nos foi ensinado a amar.

Hoje, todos sabem dos direitos, mas poucos sabem dos deveres.  Lembre-se: os seus direitos estão no cumprimento dos seus deveres. O que parece ser um quadro de submissão, de escravidão, é, de fato, a disciplina da qual fugimos. 

Sustentar essa disciplina, é ter consciência de que você tem todos os direitos, que pode tudo, mas que nem tudo é lícito.

Então, nós vivemos num mundo de competitividade, mas não somos seres competitivos. O animal, sim. O ser humano é cooperativo.

Numa enchente, por exemplo, o rico e o pobre se unem dentro de um barco para salvar uma pessoa que está prestes a morrer afogada, sem perguntar o nome e o endereço, pois o objetivo naquele momento é salvar uma vida.

Infelizmente, nós encontramos essa cooperação apenas na tragédia, e não na bonança.

Certamente ainda chegaremos a essa compreensão, quando as coisas tornarem-se tão difíceis, que será necessário dividir o pouco que temos. Assim, iremos aprender a compartilhar. 

Texto extraído do livro: Virtudes.