domingo, 10 de fevereiro de 2013

A MULHER 2014














No planeta inteiro, as pessoas estão vivendo o momento do reconhecimento de si mesmas. Chegou-se a um ponto em que tudo o que se almejava, em termos de tecnologia, foi conquistado: televisão, telefone celular, internet. Todos têm acesso. Não há privilégio. Todo mundo tem carro e quem não tem se locomove com a mesma velocidade em ônibus e trens. As informações são comuns no mundo inteiro. Conclui se que o grande salto evolucionário e tecnológico da conquista humana passa a ser o homem conhecer a si mesmo; se sentir.

Num primeiro instante, a proposta foi de uma pessoa denunciando a outra: os irmãos, os primos, os tios, os pais, os parentes. Agora, entra-se num tempo da denúncia de si mesmo.

As experiências humanas chegam para permitir que as mulheres restaurem, a partir de 2014, valores nunca vistos na face da Terra. Essa ascensão dar-se-á com a morte dos homens que mandam e seus sucessores já não terão a prática do mando, da ordem, da subjugação.

Mas é preciso saber que nenhuma mulher se sobressairá como alguém a ser seguida. Naturalmente, não tendo mais homens para mandar, orientar e organizar, as mulheres assumirão. O grande legado, o grande feito feminino, será aprender a conviver como os homens conviveram mesmo em crises. Os homens são competitivos, mas não entre si. As mulheres são cooperativas, mas não entre si. Dois homens, ainda que inimigos, convivem e se respeitam.

Compreendem que é cada um com seu poder. Mas as mulheres não! Para os homens basta uma única briga para se estabelecer o poder de cada um. Já as mulheres brigam indefinidamente.

O grande feito feminino será ter aprendido com os homens a arte da convivência, da solidariedade e da cumplicidade.

Isso está em franco progresso. Não será uma troca de poder, mas sim uma tomada de consciência, com a restauração de valores que sempre estiveram com as mulheres: o valor da arte, da beleza,... Tudo voltará a ser belo; a ser par novamente.

Há pessoas que já foram muitas vezes a Machu Pichu, mas voltaram apenas informadas, sem reconhecer o projeto feminino, as construções e as tecnologias lá desenvolvidas.

A forma de cultivo nas encostas das montanhas, por exemplo: como é possível ter uma construção a 700 metros de altitude, se o rio passa a 400 metros de distância? De onde vem essa água? E é preciso saber que os homens eram meros representantes nesse processo, porque quem idealizou e planejou tudo foram as mulheres. O projeto era feminino, os homens apenas carregavam as pedras, cortavam, erguiam, ou seja, executavam. Isso acontece em todos os reinos.

Não se trata de competir. É algo que está dentro de toda mulher e se manifestará. E ao que parece, não falta muito tempo para acontecer. Antes, porém, há que se viver algumas dificuldades e a principal delas será a frustração de ver seu “filho-homem” não querendo ser o que você deseja para ele: ser o substituto do seu marido ou do seu pai. Este será o grande choque. O ser humano, na representação da mulher, restaurará o espírito feminino: Terra, Água, Ar, Vida.

A mulher goza de uma imunidade universal. Em termos de evolução, o homem foi longe demais e as mulheres se perderam. Apesar de ser mais evoluída, se perdeu no poder que é próprio da mulher, quando tentou subjugar outra mulher, o que não deu certo. Os homens tomaram espaço e impuseram ordem. Como não tinha ninguém no comando, se apossaram. A mulher só acredita na sua força e poder quando um homem fala. Se for outra mulher falando, não aceita como verdade. Isso é instintivo.

Texto extraído do livro: Mulheres: Mães e Reeducadores dos Filhos de Hórus

Nenhum comentário:

Postar um comentário