domingo, 17 de fevereiro de 2013

ENERGIA QUE TRANSFORMA














Toda mulher é detentora de uma energia, de uma força transformadora capaz de verdadeiros milagres. Todas sentem essa capacidade e se pegam, diante de grandes problemas, desafiadas a enfrentar, principalmente no que se refere aos homens.

São incontáveis os casos de mulheres que se casam ou cometem as maiores loucuras sustentadas na certeza de que serão capazes de resgatar e transformar determinado homem.

Permaneceu veiculado na mídia, por um tempo considerável, o caso de um matador de mulheres que, preso, recebia visitas de inúmeras mulheres desconhecidas. Todas se submetiam à rigidez das regras de visitação aos detentos na esperança de exercer seu poder de transformação. O que a princípio pareceu loucura, desequilíbrio ou uma espécie de “tara” ou “masoquismo”, na verdade se revelou como uma esperança de provar essa capacidade feminina, pois os desequilíbrios daquele indivíduo foram insistentemente expostos na mídia graças aos crimes que cometeu. Quanto pior se mostrou, mais olhares ele atraiu e maior foi o interesse feminino despertado.

Para que a mudança de fato aconteça, a mulher deverá aliar a capacidade de transformação ao amor incondicional. Uma regra a ser aplicada, principalmente, com o filho dependente químico.

As mulheres são as grandes agentes dessa limpeza que promove toda a transformação sobre a face da Terra. Elas são as detentoras da energia que vai mudar o cenário de competição para cooperação. A partilha de tudo na natureza compõe o âmago feminino. Por isso é simplesmente inaceitável encontrar uma mulher dependente do uso de drogas. É inadmissível em termos espirituais porque a portadora de um cálice sagrado, de um portal através do qual a humanidade chega ao planeta, deve, por si só, bastar-se, jamais se sujeitando à tamanha violência. Mulher que se droga é uma agressão muito grande para a natureza da criação.

Então, se na sua família existe algum usuário de drogas, junte um grupo de mulheres, informem-se e se armem mentalmente tendo como foco a proteção do dependente. Com essa atitude, ele será silenciosamente fortalecido para se recuperar, para se restaurar. Façam “o turno de revezamento”. A cada dia ou período, uma permanece responsável pela vigilância e, se for o caso, por acompanhá-lo. Tal qual acontece com os cuidados de um bebê. Até que esteja independente e em segurança, deverá haver uma mãe, tia, prima, irmã ou avó cuidando dele. Com um “fronte de batalha” desses, a recuperação é plenamente possível e deve acontecer em casa. A desintoxicação do corpo precisa ser feita com o acompanhamento de especialistas, mas a verdadeira recuperação somente acontece se ele estiver cercado de amor.

Aos homens da família caberá apenas seguir as orientações das mulheres. O trabalho é delas. Se o pai “dá um empurrão” gera revolta. Se a mãe assim o fizer, é a força da criação agindo através dela. Não se pode atribuir a um homem um papel que nunca foi dele. O homem que ama protege. A mulher que ama cuida. O filho foi gerado num ventre. Assim, o poder a ser exercido sobre ele é feminino.

Todos somos filhos e temos, portanto, uma dívida com o amor. O afastamento da Grande Mãe Natureza e de sua maternidade divina nos empobreceu espiritualmente. A riqueza humana se sustenta nessa relação. Embora os homens não devam ser desmerecidos, há que se reconhecer que, também eles, em muito seriam beneficiados se as mulheres já estivessem desempenhando seu verdadeiro papel.

Texto extraído do livro Drogas: da dependência à liberdade consciente.

Nenhum comentário:

Postar um comentário