domingo, 10 de março de 2013

DROGA E OBSESSÃO











Quando encarnados na Terra, nos nutrimos das energias contidas nos alimentos.

Quem está no plano espiritual também se alimenta de energia. São energias sutis e não sutis, nem boas e nem ruins; são estados de energia.

Na Terra você se alimenta de reinos inferiores: dos animais e dos vegetais. Para quem está no plano espiritual, o ser humano é o reino inferior, cujas energias produzidas através do pensamento servem de alimento.

Os humanos criaram, equivocadamente, algumas imagens que representam o mal. Existem alguns arquétipos, como o do vampiro. O que se vê nas histórias é a representação do morcego despertando medo por ser vampiro, mas sem ele o planeta não seria o mesmo porque morcegos têm importante função no ecossistema.

No plano espiritual, os alimentos sutis e não sutis são produzidos pela mente humana. Vive-se isso quando se sente bem com os prazeres do vício. Há uma falsa sensação de bem-estar quando se usa droga ou bebida alcoólica. Quando a experiência termina, você tem a sensação de que não é correto, mas, estando nela, é muito prazeroso. Se não fosse assim as pessoas não reincidiriam.

A dependência química é, portanto, espiritualmente administrada: uma vez que você goste, será aliciado por “alguém”, semelhante a quem planta um vegetal ou cuida de um animal, para que possa usufruir deles. Nessa relação, você é o “animal” que está sendo cuidado para que possam usufruir das sensações que sua mente produzirá.

Na maioria das vezes, toda forma de sentimento e pensamento que você esparge precisa ser limpa. Se tirarem os urubus da cadeia evolutiva, a vida na terra perecerá, pois eles são faxineiros do planeta. Algumas dezenas de urubus em pouco tempo comem uma vaca e deixam somente os ossos. Agora, se um animal em estado de decomposição for jogado dentro de um rio, sua água contaminada prejudicará todas as pessoas que dele se abastecerem.

Quando uma pessoa está tomada por um processo psico-obsessivo, inconsciente de si mesma, ainda que seja um estado degradante, está, na verdade, sendo cuidada por seus obsessores.

Então, tome consciência sobre si mesmo para que não seja, através dos seus pensamentos, o alimento; a produção da energia que os obsessores procuram. Ou ainda, para que não seja aliciado por grupos, situações ou pessoas a serviço dessa produção de energia.

Até que você não aprenda a reciclar o próprio lixo gerado por suas energias mentais, os “urubus” existentes em outros planos farão isso por você.

É pelo odor que os urubus sabem que existe alimento em decomposição. Então, defenda o seu hálito mental, os seus pensamentos. Você poderá se valer de suas próprias forças ou ser auxiliado por aqueles que sabem cultivar boas energias.

Texto extraído do livro Drogas: da dependência à liberdade consciente.

Nenhum comentário:

Postar um comentário