Observando a
humanidade percebemos que a
religião, numa determinada época, era absoluta. Depois apareceram os cientistas
que começaram a dizer que a Terra era redonda. Iniciava-se a descoberta das
Leis da Física.
A ciência provou muitos fatos, até então considerados milagres pela Igreja.
Muitos anos se passaram e, atualmente, a religião deixa o absolutismo para render-se à constatação dos fatos da ciência.
Surge a consciência espiritual.
Não é diferente do que fizeram São Francisco de Assis, São Vicente de Paulo, Dom Bosco, que venceram sozinhos a consciência da necessidade de se tratar do leproso, assistir à criança e ao idoso.
Na experiência humana sabia-se, antigamente, que as pessoas nasciam, cresciam, amadureciam, envelheciam e morriam.
Atualmente não se tem certeza que irá passar por todas essas fases, antes de se chegar à morte.
No passado tudo era muito previsível. A vida era respeitada, parecia ser uma bênção que todos recebiam. Hoje é algo muito complicado. Na vida, constantemente, depara-se com mortes que parecem inexplicáveis.
Diante destas mortes surgem questionamentos com relação a doenças que, supostamente, poderemos vir a ter.
No absolutismo da religião sempre havia alguém assistindo em comunhão com Deus, ainda que não curasse. E se curasse era milagre.
Hoje, tem-se a ciência tratando. Não existe mais a presença de um Deus que possa operar um milagre.
Por isto, desacreditando da ciência e dos médicos, tem-se recorrido às curas espirituais, nas quais, de vez em quando, acontecem alguns milagres.
Texto extraído do livro: Sentidos.
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